Salazar e a Irmã Lúcia
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Salazar, o escolhido por Deus:
uma carta da Irmã Lúcia sobre as eleições portuguesas de 1945
A 7 de Novembro de 1945, onze dias antes das eleições de deputados à
Assembleia Nacional, a vidente Lúcia dos Santos, ainda a residir na casa das
Doroteias portuguesas em Tuy, na Galiza, escreveu uma carta ao bispo de Leiria,
D. José Alves Correia da Silva. Nela a vidente revelava o conteúdo de uma
mensagem divina sobre as próximas eleições e sobre Salazar, de quem dizia que
era a pessoa escolhida por Deus para continuar a governar Portugal. Pouco
depois, a carta chegava às mãos do patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves
Cerejeira, que dela fez um excerto, enviando-o a Salazar acompanhado de um
cartão datado de 13 de Novembro de 1945. O cartão de Cerejeira e o respectivo
anexo ficaram arquivados na pasta da correspondência do cardeal patriarca para
Salazar, no arquivo da Presidência do Conselho de Ministros, hoje Arquivo
Salazar (Torre do Tombo). Em 1998, esses documentos foram pela primeira vez trazidos
a público. Transcrevem-se abaixo tal como foram então revelados:
Lisboa, 13-XI-945
António
Nesta hora de tantas preocupações, desgostos e talvez dúvidas
para ti, envio-te este trecho de uma carta da Irmã Lúcia, a vidente de Fátima,
que acabo de receber. Deve levar-te muita consolação e confiança. E se tu a
lesses toda, mais consolado e confiado ficarias ainda. Escuso de dizer que isto
que ela diz, o não diz dela mesma, mas por indicação divina (segunda ela deixa
entender). Tenho pressa em to fazer chegar às mãos.
Abraça-te afectuosamente
o teu ex-corde
Manuel
De uma carta da Lúcia, datada de Tuy, 7-11-1945:
“…o Salazar é a pessoa por Ele (Deus) escolhida para
continuar a governar a nossa Pátria, …a ele é que será concedida a luz e graça
para conduzir o nosso povo pelos caminhos da paz e da prosperidade.
É preciso fazer compreender ao povo que as privações e
sofrimentos dos últimos anos não foram efeito de falta alguma de Salazar, mas
sim provas que Deus nos enviou pelos nossos pecados. Já o bom Deus ao prometer
a graça da paz à nossa nação nos anunciou vários sofrimentos, pela razão de que
nós éramos também culpados. E na verdade bem pouco nos pediu, se olhamos para
as tribulações e angústias dos outros povos.
Depois é preciso dizer a Salazar que os víveres necessários
ao sustento do povo não devem continuar a apodrecer nos celeiros, mas serem-lhe
distribuídos.” [1]
O cartão
de Cerejeira para Salazar, frente e verso.
O excerto
da carta de Lúcia enviado a Salazar.
Enviando a
Salazar apenas um excerto da carta de Lúcia, Cerejeira também não lhe revelou que
o destinatário dessa carta era o bispo de Leiria. Falando de “uma carta da Irmã
Lúcia, a vidente de Fátima, que acabo de receber”, o cardeal patriarca fazia passar
a ideia, intencional ou não, de que a tinha recebido directamente da vidente. Atente-se
ainda na frase de Cerejeira para Salazar, falando da carta de Lúcia: “E se tu a
lesses toda, mais consolado e confiado ficarias ainda.” Que diria a vidente de
Fátima na parte não transcrita pelo patriarca? Para o saber, seria necessário
localizar e consultar a carta autógrafa de Lúcia, mas só recentemente se tornou
possível inquirir sobre o seu paradeiro no Arquivo do Cardeal Cerejeira
(integrado no Serviço de Arquivo Histórico e Biblioteca do Patriarcado de
Lisboa), que até 2011 não esteve consultável. Feita essa diligência, a carta autógrafa
de Lúcia não foi, porém, localizada pelos serviços do arquivo.
Entretanto,
um investigador francês, Fr. François de Marie des Anges, religioso dos Petits
frères du Sacré-Cœur de Jésus (Irmãozinhos do Sagrado-Coração de Jesus) e
membro da organização tradicionalista Ligue de la Contre-Réforme Catholique (Liga
da Contra-Reforma Católica), tinha conseguido aceder no Arquivo do Santuário de
Fátima a uma cópia manuscrita da carta de Lúcia, completa ou quase completa (já que lhe falta, pelo menos, a
assinatura final da remetente), bem
como a uma fotocópia da primeira página do original autógrafo. Foi, portanto,
este investigador quem apurou que a carta de Lúcia era endereçada ao bispo de
Leiria e não ao cardeal patriarca, como se supunha anteriormente, com base no
cartão de Cerejeira para Salazar. Sobre o paradeiro da carta autógrafa, que
aparentemente não se encontra no Arquivo do Santuário de Fátima, nada se sabe,
embora se possa conjecturar que esteja no arquivo diocesano de Leiria. O
investigador francês, que tinha também tido conhecimento do cartão de Cerejeira
para Salazar[2],
transcreveu depois ambos os documentos num livro seu sobre Fátima, intitulado
Jean Paul Ier, le pape du Secret [3].
No Arquivo do Santuário de Fátima, a cota da cópia da carta de Lúcia é AE,
D:3278, segundo indicação do autor do livro. Esta obra de Fr. François de Marie
des Anges encontra-se acessível online em tradução integral inglesa[4].
Dada a
dificuldade de aceder ao original autógrafo da carta de Lúcia, presumindo que
ele ainda existe, poderá fazer-se a reconstituição do seu texto, completando o conhecido
excerto de Cerejeira com os trechos em falta, traduzidos do livro do religioso
francês. A solução ideal seria, certamente, transcrever a cópia da carta existente
no Arquivo do Santuário de Fátima, se ela estivesse acessível aos
investigadores.
Eis, pois, o texto português da carta de Lúcia de 7 de Novembro de 1945 para o
bispo de Leiria, tendo-se completado o excerto feito por Cerejeira com
os trechos em falta traduzidos do livro de Fr. François de Marie des Anges, aqui assinalados em negrito:
J. M. J.[5]
Excelentíssimo e
Reverendíssimo Senhor Bispo,
Com muita gratidão
agradeço a Vossa Excelência Reverendíssima as duas cartas recebidas. A razão da
minha carta é dizer a Vossa Excelência que o bom Deus quer que os Nossos
Senhores Bispos, nos poucos dias que faltam para as eleições, falem ao povo,
através do clero e da imprensa, para dizerem que o Salazar é a pessoa por Ele escolhida para continuar a governar a nossa Pátria, e que é a ele é que será concedida a luz e graça para conduzir o
nosso povo pelos caminhos da paz e da prosperidade. É preciso fazer compreender
ao povo que as privações e sofrimentos dos últimos anos não foram efeito de
falta alguma de Salazar, mas sim provas que Deus nos enviou pelos nossos
pecados. Já o bom Deus ao prometer a graça da paz à nossa nação nos anunciou
vários sofrimentos, pela razão de que nós éramos também culpados. E na verdade
bem pouco nos pediu, se olhamos para as tribulações e angústias dos outros
povos. Depois é preciso dizer a Salazar que os víveres necessários ao sustento
do povo não devem continuar a apodrecer nos celeiros, mas serem-lhe
distribuídos. É necessário fazer
isto rapidamente e sem medo.
Na posse do texto assim completo (ainda
que com a reserva acima exposta), várias observações se podem fazer. Atente-se
nos trechos omitidos no excerto feito por Cerejeira. No primeiro trecho
omitido, Lúcia começava por agradecer duas cartas recebidas do bispo de Leiria.
Note-se que D. José Alves Correia da Silva dava frequentemente instruções e
“ordens” a Lúcia sobre cartas, relatos, “memórias”, etc. que a vidente deveria
escrever[6]. De seguida, Lúcia explicava
ao bispo a razão da sua carta, destinada a comunicar uma instrução divina, por
ela recebida em comunicação sobrenatural, como se depreende[7]. Segundo a vidente, Deus quereria
que os bispos portugueses, durante os dias que faltavam para a eleições,
falassem ao povo através do clero e da imprensa, para lhe dizer que Salazar era
a pessoa escolhida por Deus para continuar a governar Portugal (segue-se a
parte anteriormente já conhecida da carta). É muito plausível que o cardeal Cerejeira
tenha omitido este trecho por o considerar inconveniente. Nessas e em futuras
eleições, a imprensa católica e figuras avulsas do episcopado e do clero não se
coibiram de dar sinais, sobretudo indirectos e utilizando preferencialmente argumentos
religiosos, sugerindo em quem os fiéis deveriam votar e, sobretudo, em quem não
deveriam votar. Contudo, Cerejeira julgaria certamente muito inadequado que os
bispos interviessem na campanha eleitoral de modo aberto e directo em apoio do
governo, como Lúcia pretendia. O cardeal patriarca explicara isso mesmo numa tomada
de posição publicada na imprensa a 8 de Novembro de 1945, ou seja, ainda antes de
conhecer o teor da carta de Lúcia para o bispo de Leiria, datada da véspera, 7
de Novembro. Nessa tomada de posição, Cerejeira sustentava que a Igreja em
Portugal era politicamente independente, situando-se “acima e fora da política
concreta de regimes, sistemas, governos, partidos, programas, pessoas”, desde
que estes respeitassem a liberdade da Igreja e os princípios fundamentais da
ordem moral, social e política consagrados pelo cristianismo[8]. Como habitualmente sucedia,
o texto de Cerejeira era rico em frases ambíguas e mensagens apenas implícitas.
Num ponto, porém, o patriarca de Lisboa era razoavelmente claro: que se
desenganasse quem, em matéria eleitoral, esperava da Igreja “determinações do
magistério ou da jurisdição eclesiástica” – isto é, instruções expressas dos
bispos sobre o modo como os fiéis deveriam votar[9]. A hierarquia da Igreja, empenhada
naquele mesmo momento em sustentar publicamente a sua hipotética independência
política[10],
nunca daria aos católicos orientações directas de voto. Era, pois, claro para
Cerejeira que a vontade divina mediada por Lúcia não podia ser cumprida. Assim
– e de acordo com a tradição da Igreja que consiste em seleccionar, dos
depoimentos de videntes considerados idóneos, aquilo que está de acordo com a
doutrina católica e com as orientações da hierarquia e de depreciar ou relativizar
o restante –, a instrução de Lúcia foi ignorada e, na transcrição da sua carta pelo
cardeal patriarca, foi omitida. Não sabemos se Cerejeira terá porventura considerado
insólito que o Céu se pronunciasse de forma tão empenhada relativamente a uma questão
política, mas talvez lhe tenha bastado ponderar que a carta de Lúcia,
convenientemente apresentada a Salazar, poderia constituir um argumento para
animar o ditador, que atravessava então uma grave crise de depressão, ajudando-o
assim a retomar normalmente as lides da governação. Isso vinha, de resto, no
seguimento de outras palavras encorajadoras do patriarca durante o ano de 1945,
após a queda dos regimes fascistas europeus. Numa carta a Salazar em Maio desse
ano, Cerejeira declarava-o “ungido por Deus” para o “milagre” da manutenção de
Portugal fora da segunda guerra mundial[11]. Diga-se, por fim, que nem
Salazar decerto esperaria dos bispos portugueses que se comprometessem de forma
aberta na campanha eleitoral. A ideia peregrina de mobilizar o episcopado e o
clero para a propaganda política talvez o tivesse feito sorrir intimamente, mas
o arguto governante não teria certamente deixado de a julgar contraproducente.
Na parte final da carta de Lúcia, o
excerto feito por Cerejeira omitia ainda a frase em que a vidente instava para que
as suas instruções sobre a distribuição de víveres ao povo fossem cumpridas
“rapidamente e sem medo”. Tal insistência, que poderia ser tomada pelo ditador como
uma pressão impertinente, mereceu, aparentemente por isso mesmo, o corte de
Cerejeira. Tudo considerado, porém, não se entende muito bem por que razão terá
o patriarca afirmado a Salazar, sobre a carta de Lúcia: “E se tu a lesses toda, mais consolado e confiado ficarias ainda.” De
facto, os dois trechos por ele omitidos não são congruentes com tal afirmação.
Retomando
um ponto atrás já referido, e para situar melhor no seu contexto a missiva de
Cerejeira para Salazar, deve dizer-se que, nos meses que se seguiram à vitória
dos Aliados na guerra, o ditador atravessou, segundo o seu biógrafo Franco
Nogueira, uma prolongada crise “psicológica”. Amargurado pela ingratidão que o
povo, a oposição e até ministros seus lhe patenteavam, Salazar teria chegado a pensar
afastar-se do poder. Durante meses não apareceu a público, afectado, no dizer
do biógrafo, por enxaquecas, tonturas, “amargura interior”, “indignação surda”
e, na raiz de tudo isso, um alegado “complexo” que médicos lhe terão
diagnosticado[12].
Curiosamente, as eleições vitoriosas de 18 de Novembro de 1945 – as célebres
eleições “tão livres como na livre Inglaterra”, de que o ditador se vangloriou –
não lhe levantaram o ânimo. Tinha sido essa a primeira vez que, sob o Estado
Novo, se haviam permitido eleições com pluralidade de listas. Normalmente, o
acto eleitoral só teria sido realizado em 1946, mas foi antecipado para 1945
como forma de o governo de Salazar, nas condições políticas do pós-guerra, se
angariar rapidamente um simulacro de democraticidade. Contudo, a 11 de Novembro,
uma semana antes das eleições, a oposição reunida no MUD – Movimento de Unidade
Democrática, alegando falta de condições para fazer a campanha, renunciou a
apresentar-se às urnas, recomendando a abstenção aos seus adeptos. Apesar de todos
os lugares da Assembleia Nacional terem sido conquistados pela União Nacional,
como sempre aconteceu desde 1934 até 1973, Salazar continuava magoado pelo que
se tinha dito da sua obra durante a campanha eleitoral, na qual, pela primeira vez
sob o Estado Novo, a mordaça censória tinha sido aliviada durante algumas
semanas. Em privado e em conselho de ministros, as críticas de vários membros
do governo, com destaque para Marcelo Caetano, mais o deprimiram ainda. Sempre
segundo Franco Nogueira, teriam sido três ou quatro velhos companheiros de
Coimbra, entre os quais o cardeal Cerejeira, que ajudaram o ditador a vencer o referido
“complexo” e a entregar-se de novo à governação. A missiva de Cerejeira de 13
de Novembro, com a carta anexa de Lúcia, inseria-se nesse trabalho de persuasão.
Apesar dos incitamentos de origem divina, só meses depois, já em 1946, é que Salazar
recobrou o ânimo e voltou decididamente ao seu trabalho – sempre segundo o
biógrafo Franco Nogueira.
Resta
ainda dizer uma palavra sobre o religioso francês a que acima se faz referência
e sobre as suas possíveis motivações. Fr. François de Marie des Anges e os seus
confrades da Contra-Reforma Católica vêm há muito alimentando uma polémica com
o establishment católico, nomeadamente em torno do significado religioso
e político das aparições e das mensagens de Fátima. Dentro de uma concepção
tradicionalista e politicamente ultraconservadora, a Contra-Reforma Católica,
seguindo as pisadas de outras organizações católicas em conflito com Roma[13],
procura impor uma interpretação anti-ecumenista e anti-conciliar do profetismo
de Fátima, fundando-se inclusive em alegados testemunhos e declarações da
vidente Lúcia e tentando contrapô-los às posições oficiais da Igreja. Neste
combate contra a história oficial de Fátima, a Contra-Reforma Católica não se
coíbe de divulgar certas informações e documentos sensíveis ou incómodos, não o
fazendo, obviamente, com o objectivo de denegrir a imagem da vidente Lúcia ou
de descredibilizar Fátima, mas com o intuito de provar que a hierarquia
católica deliberadamente ignora, manipula ou deturpa certas mensagens divinas
transmitidas por Lúcia. Daí a publicação na íntegra da carta de Lúcia por Fr.
François de Marie des Anges, autor que se revela também um franco entusiasta de
Salazar e do salazarismo.
Versão revista do texto publicado em apêndice ao livro de António Marujo e Rui Paulo Cruz, A Senhora de Maio: Todas as Perguntas sobre Fátima
(Lisboa: Temas e Debates, 2017, pp. 318-324).
José Barreto
[1] José Barreto,
comunicação ao
painel "A Revolução, o
Estado e as Igrejas", I Curso Livre de História Contemporânea (Fundação
Mário Soares e Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 27 de Novembro de 1998). A
comunicação foi depois publicada em Portugal e a Transição para a Democracia
1974-1976, coord. de Fernando Rosas, Lisboa: Ed. Colibri, 1999, pp.
251-262.
[3]
Frère François de Marie des Anges, Jean Paul Ier, le pape du Secret, Saint-Parres-Lès-Vaudes: Contre-Réforme
Catholique, 2003, pp. 175-176. O título do livro corresponde ao volume IV da obra Toute
la verité sur Fatima, cujos três primeiros volumes, publicados pela mesma
editora em 1983-1985, são da autoria de Frère Michel de la Sainte Trinité, então
membro da mesma ordem religiosa, que abandonou em 1989.
[4]
Br. François de Marie des Anges, The
Whole Truth About Fatima, vol. IV, John
Paul I, the Pope of the Secret, trad. Timothy
Peter Johnson. URL: http://www.catholicvoice.co.uk/fatima4/,
capítulo V.
[5] J.M.J. (Jesus
Maria José) era a sigla com que a Irmã Lúcia geralmente encabeçava as suas
cartas.
[6] Vejam-se as obras
de António Maria Martins S.J., Cartas da
Irmã Lúcia (Porto: Liv. do Apostolado da Imprensa, 1979) e Novos Documentos de Fátima (Porto: Liv.
do Apostolado da Imprensa, 1984).
[7] O próprio
cardeal Cerejeira explica no seu cartão para Salazar que “isto que ela diz, o não diz dela mesma, mas
por indicação divina (segunda ela deixa entender)”. No excerto que fez da carta
de Lúcia, Cerejeira acrescentou entre parênteses a palavra Deus à palavra Ele:
“Ele (Deus)”. Na reconstituição que acima se fez da carta de Lúcia, omitiu-se
essa palavra entre parênteses.
[8] D. Manuel Gonçalves Cerejeira, “A posição da Igreja e
dos católicos perante a política”, in Obras
Pastorais, vol. III (1943-1947), Lisboa: União Gráfica, 1947, pp. 85-95.
[10] Mesmo assim, dias depois, o jornalista oposicionista
Rocha Martins acusaria no jornal República
o cardeal Cerejeira de amarrar a “barca de Cristo à barca de César” (11 de
Novembro).
[11] Carta do
cardeal Cerejeira para Salazar de 26 de Maio de 1945 (ANTT/AOS, pasta da correspondência
do cardeal patriarca para Salazar).
v
ResponderEliminarmm
ResponderEliminarÉ extraordinario do meu ponto de vista claro,que se perca tanto tempo e por suposto dinheiro com análises rigorosas de uma mistificação tão grosseira.O que gostaria isso sim era de uma avaliação sobre o que realmente pensavam sobre isto todos estes personagens maiores.Seria mesmo depressão ou aquela dor que a consciencia faz sentir aos que "por bem" forçam a sua consciencia e educação para cumprir um designio "divino" baseado na mentira util.O mesmo se passa com politicos de todos os quadrantes.Alguns chegam mesmo a invocar o divino também.Há um filme recente do Moreti em que um papa abdica por dúvida em ser capaz.Aflora mas não aprofunda .O que pensaria e falaria entre os seus amigos , Cerejeira ,sobre esta quase oligofrenica e seus delírios?O próprio Salazar .Esse livro sim valeria a pena sonhar com ele.Agora esta exploração comercial abjeta da ignorancia .Creio que Deus os vai castigar a todos.
ResponderEliminarNo Brasil NÃO dá pra criar mundo nenhum com PT no poder...
ResponderEliminarE menos: pensar em imagens de boungaivilleas.
No Brasil... Datas ruins:
“Mete ferro” nesses PÓS-MODERNOS que afirmam que PICHAÇÃO é ARTE (com aval de acadêmicos hiper-relativistas; USP etc.):
Vamos VOAR em direção a boa educação, também:
O PT adora PICHAÇÕES:
O ESSENCIAL:
A educação (e a ARTE), como desejava Cristovam Buarque ainda no ínicio desse século com um projeto fabuloso, abortado pelo populista & vigarista Lula em seu 1º governo, tinha que ter sido PRIORIDADE. Não foi. Eis aí o PeTê.
Sim, é hora de se livrar dos trastes. Mas também dos TRASTES DE suposta ESQUERDA.
E quanto as questões políticas atuais no Brasil, discutidas, só sei que o primordial é o seguinte:
o LULOPETRALHISMO (muitas vezes “esquecido” de crítica dos blogs…):
Lula é um perigo para a volta à normalidade, Lula é o atraso e o prejuízo. Retrógrado, nivelando tudo por baixo. Um homem mentiroso VIGARISTA, PeTralha e Picareta. Amado por inteligentinhos caviares (ditos “””intelectuais”””): de araque, como Chico Buarque.
Lula é incompetente, e foi incompetente quando apostou naquela mulher ignorante em ECONOMIA cujo nome é Dilma Rousseff.
O PT tem orgulho de se dizer de esquerda (sentindo com essa identificação pessoal uma vaidade de se “acharem”). Mas PT é pseudo-esquerda, certamente. Hipocrisia publicitária e pura propaganda.
O PT (sobretudo o Lulismo) já está fazendo Campanha (infiltrado nos blocos de Carnaval, disfarçado).
PT fala que PICHAÇÃO é ARTE. rssss.
Creio que este senhor trocou as cassetes, não?Na verdade deve ter trocado também a cabeça e suspeito que não fez bom negócio...
ResponderEliminarJoão Luiz Pereira Tavares:
ResponderEliminarEste é o 2.º blogue onde encontrei esta sua mensagem.
E eu não sou grande frequentador das redes sociais, só de vez em quando para confirmar a afirmação do Umberto Eco: «No momento em que todos têm direito à palavra na internet, temo-la dada aos idiotas. Antigamente, os idiotas falavam na tasca da aldeia, mas eram logo mandados calar. A asneira ficava por ali. Hoje têm direito à palavra na Internet (com difusão para todo o mundo) em pé de igualdade com os prémios Nobel».
Sabe, o cérebro é uma coisa muito boa, todas as pessoas deviam ter um.
O problema é que não há à venda nem se pode transplantar.
Que azar o seu!
A minha?!
ResponderEliminar