sábado, 13 de outubro de 2018

De profundis.

 
 



É óbvio que, se a cena se tivesse passado com um borra-botas qualquer, a rapariga nunca mais se lembraria do assunto. Mas estamos num tempo de caça às bruxas, de salve-se quem puder, de fartar vilanagem nesta questão do sexo. Sopradas pelas organizações LGBT, tudo o que seja culpabilizar as relações heterossexuais é bem-vindo.  

 
José António Saraiva, «O lobo mau e o capuchinho vermelho»,
 jornal Sol, de 13/10/2018


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