«um
homossexual não será pessoa indicada para vigilante noturno num internato de
jovens rapazes; uma recém-casada não pode ser contratada como modelo (…) Não vale a pena fazer apelos ao politicamente correto, nem crucificar os estudiosos que se limitem a relatar o dia-a-dia das sociedades: o
Direito vive com factos e não com ideologias»
António
Menezes Cordeiro, Direito do Trabalho I,
Almedina, 2018
Que curioso. Então terá que se fazer um teste de orientação sexual (em que consistirá?) antes de se contratar o vigilante do dormitório. E questiono, quantas modelos profissionais são casadas? Algumas há, certamente...
ResponderEliminarO emocionante neste post é ver o ano de publicação do livro: 2018! Se fosse 1968 estaria bem, agora 2018...
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ResponderEliminarÉ espantosa a ignorância que algumas pessoas demonstram acerca da sexualidade humana, do amor e dos sentimentos no geral.
EliminarHá homossexuais que só se sentem atraídos por homens mais velhos e outros por homens da sua idade e outros ainda por rapazes jovens. Mas, talvez o maior número desses gays seja aquele, que conhece e respeita a mais elementar das normas da ética profissional, em que não se mistura trabalho com sexo. O mesmo se aplica às modelos casadas, solteiras, viúvas ou divorciadas. Trabalho é trabalho e copos são copos, como diria o Alberto João Jardim.
Claro, há sempre quem insista em quebrar essa regra, de misturar sexo com emprego e então temos casos como o do Bill Clinton e Monica Lewinsky. Nesse caso, será que o Dr. António Menezes Cordeiros é de opinião que os homens hetro, apreciadores de sexo oral, devam ser interditos de exercer cargos de Presidente da República?
"Trabalho é trabalho e copos são copos, como diria o Alberto João Jardim."
EliminarBom, se é o doutor Jardim que o diria...
Curioso, por essa ordem de ideias um heterossexual não será pessoa indicada para vigilante noturno num internato de jovens raparigas não é? Ahhh mas isso o autor não refere não é? A heterossexualidade masculina não se pode macular, só os homossexuais é que podem ser enxovalhados pelo politicamente incorreto.
ResponderEliminarEu creio que de facto nos internatos de jovens raparigas só trabalham mulheres. Os homens que lá trabalhem estarão em geral longe das raparigas, e certamente que não a vigiar as suas camaratas noturnas.
EliminarA questão é que isso nunca ficou afirmado em lugar algum como categoricamente estão a afirmar aqui em relação aos homossexuais associando-os a um comportamento predatório.
EliminarParece ter sido escrito numa noite de copos e escapado à revisão.
ResponderEliminarO Sr. esqueceu-se das virgens! Essas nem sair de casa devem!
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