quinta-feira, 6 de março de 2014

Shalom.

 
 
 



















Março é o  mês da 2ª Judaica – Mostra de Cinema e Cultura, no São Jorge, com filmes absolutamente fantásticos (http://www.judaica-cinema.org/). Falaremos em breve da Judaica e da sua organizadora, Elena Piatók. Uma iniciativa ímpar, num tempo em que o anti-semitismo floresce em vários lugares. A propósito, sobre o assunto é favor não perder este texto de Michael Walzer (obrigado, David!). E, daqui, umas imagens de festa e alegria, um casamento judeu ultra-ortodoxo. Divertem-se, riem e dançam – estão a fazer mal a alguém? Não. Porque lhes querem mal, então?

 
 
 

12 comentários:

  1. Serem uma das comunidades mais fechada sobre si próprias deveria ser objecto, também, dessa reflexão. Enquanto as outras comunidades que partilham e partilharam o mesmo espaço, são comunidades universalistas e integradores, os judeus não são. Se eu me fizer judeu serei sempre um "judeu novo", como eram os judeus feitos cristão a partir do século XV.

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  2. Só vejo homens. E as mulheres nao se divertem? Onde estão?

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  3. É curiosa essa afirmação de se divertem como "as outras pessoas".É essa a ideia?Não são monstros!Patetico.Não sera a capacidade para dançar e rir a medida mais apropriada para aferir das qualidades de um dado grupo com interesses comuns ,penso eu.

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    1. No texto, onde está a expressão «como as outras pessoas», desculpe?
      António Araújo

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    1. Não.
      Cordialmente,
      António Araújo

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    2. Olhe que sim.
      Seja como for, não vejo a que propósito se fala em “raça”, termo que me parece espúrio em qualquer tentativa de descrição de “judeu” embora se creiam povo... “eleito” ou lá o que julgam ser.
      “Judeu” é tão “raça” quanto “cigano”, “muçulmano”, “católico”…; trata-se de culturas, cada uma delas com o seu corpo de valores e referências nem sempre harmonizáveis em concúbito.

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  5. A ideia de dizer :Dançam,etc...só faz sentido se quiser fazer ou uma distinção ou uma analogia não?O "como as outras pessoas"é da minha lavra mas penso que está implicito.Não me passava pela cabeça que fossem incapazes de rir ou de dançar.Não quero ofender nehum grupo mas pegando no comentario anterior seria igualmente desprovido de senso dizer que os ciganos nos seus casamentos dançam,bebem e não fazem mal a ninguem.Porque lhes querem mal?

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    1. Não, a ideia de «dançam, etc.» não faz sentido apenas se quisermos estabelecer uma analogia ou fazer uma distinção. Faz sentido em si mesma, não estando de forma alguma implícito o «como as outras pessoas». O que se pretendia evitar é que as imagens fossem mal interpretadas por aquilo que nelas nos pode parecer risível, caricato ou, no mínimo, «estranho». É fácil resvalar nessa interpretação errónea - e a prova de que o anti-semitismo existe e persiste pode encontra-la mais acima, no inacreditável comentário a um «post» (ou «posta») que fiz sobre a «Judaica». O que pretendo dizer é que, independentemente das suas ideias ou credos, aquilo que estão a fazer, pelo menos aparentemente, não faz mal a ninguém. Não há razão para criticarmos o judaísmo ultra-ortodoxo por causa daquelas imagens de uma casamento, onde há música e dança. Só isso, nada mais do que isso. Peço-lhe desculpa se o induzi em erro, mas, além do que está explícito, nada há de «implícito» nas minhas palavras.
      Cordialmente,
      António Araújo

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  6. Parafraseando Umberto Eco , a propos, “Mas o que te assustou nesse discurso sobre o riso? "Eu atrevo me a dizer : não eliminas o riso eliminando o "outro que também ri".
    Sorrindo somos "todos" humanos, todos iguais.

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  7. O mal entendido foi meu .Peço desculpas.

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  8. "estão a fazer mal a alguém?"

    Se você for um desgraçado palestiano que tenha o azar de possuir casa montada num terreno que estes alegres folgazões querem "colonizar" à força, com o beneplácito de Tel Aviv... então pode crer que eles vão fazer mal a alguém. Tanta ingenuidade devia pagar imposto, ó homem.

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