terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Mulheres sem Sexo, de Marizabel Xavier de Fogaça.






Num soluço a rapariga ajoelhou. Via aquela palidez marmórea começar a cobrir o rosto enfaixado; via as pupilas cerradas quase vítreas, não tentando reagir, desanimadas. E na ânsia de prender aquela vida, gritou, querendo agarrar um bem que fugira, querendo reter nas suas mãos uma felicidade que não lhe poderia nunca pertencer,
         - Steve! Eu não lhe disse que não… eu… casarei consigo.
 
 
 
 

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