terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

O mosaico de Qabr Hiram.


 
 

 

          Quando Hitler invadiu a Rússia, na Operação Barbarossa, o lema de ataque era «sempre que Barbarossa avança, a terra treme». José Liberato esteve em Paris, no Louvre, e sempre que José Liberato avança, a terra treme – mais do que Barbarossa!



 
    
        Desta feita, o mosaico de Qabr Hiram, Líbano,120 metros quadrados do pavimento da Igreja de São Cristóvão em Qabr Hiram (= o castelo de Hiram). Data de 575. Mais de dez séculos, portanto. Podemos ver aqui as ruínas e a sua localização.
A igreja cristã, claro, é bastante posterior e o ponto curioso é que o mosaico libanês foi descoberto em 1861por Ernest Renan, que a trouxe para Paris, onde está, pensa-se, ao abrigo de guerras e depredações. O mosaico do século VI foi objecto de restauro como podemos ler aqui, e é uma das jóias da galeria de arte islâmica do Louvre. Como se disse, foi descoberto por Renan em 1861 e transportado para o Louvre no ano seguinte.
 
 




Há até um livrinho da grande especialista no mosaico, Catherine Metzger, mas pelo que vejo os preços oscilam entre os 9,70 e os 1.570 euros, como é possível? Gostava que alguém me explicasse. Já agora, sobre mosaicos libaneses vejam esta preciosidade.
Em suma, o mosaico retrata a Criação e as criaturas. Entre elas, os inevitáveis elefantes. Ei-los:



 

Sem comentários:

Enviar um comentário