Quando Hitler invadiu a Rússia, na
Operação Barbarossa, o lema de ataque era «sempre que Barbarossa avança, a
terra treme». José Liberato esteve em Paris, no Louvre, e sempre que José
Liberato avança, a terra treme – mais do que Barbarossa!
Desta feita, o mosaico de Qabr Hiram, Líbano,120 metros quadrados do pavimento da Igreja de São Cristóvão em Qabr Hiram (= o castelo de Hiram). Data de 575. Mais de dez séculos, portanto. Podemos ver aqui as ruínas e a sua localização.
A
igreja cristã, claro, é bastante posterior e o ponto curioso é que o mosaico
libanês foi descoberto em 1861por Ernest Renan, que a trouxe para Paris, onde
está, pensa-se, ao abrigo de guerras e depredações. O mosaico do século VI foi
objecto de restauro como podemos ler aqui,
e é uma das jóias da galeria de arte islâmica do Louvre. Como se disse, foi
descoberto por Renan em 1861 e transportado para o Louvre no ano seguinte.
Há
até um livrinho da grande especialista no mosaico, Catherine Metzger, mas pelo
que vejo os preços oscilam entre os 9,70 e os 1.570 euros, como é possível?
Gostava que alguém me explicasse. Já agora, sobre mosaicos libaneses vejam esta preciosidade.
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