terça-feira, 24 de março de 2020

A modest proposal.

 
 



Provavelmente já muitos pensaram nisto e se calhar há muita solução pensada – implementada é que não vejo. Mas é assim: e se, além de todas as medidas de contenção, do lavar as mãos às máscaras, se aplicassem medidas para evitar que cada um toque em pontos negros de contágio? Puxadores de portas, interruptores, etc. etc. Por exemplo: num edifício de escritórios onde esteja gente (e até nas casas particulares!), ter o maior número possível de portas abertas, escancaradas, para que cada qual possa entrar e sair sem que desse gesto simples surja o toque fatal, quiçá letal. Quanto à iluminação, não é muito amigo do ambiente e da poupança, mas durante umas duas ou três semanas as luzes, caso necessárias, poderiam ser ligadas por uma pessoa no início do expediente e fechadas só ao final do dia. Poupavam-se milhões de contactos diários com duas das principais fontes infeciosas: os puxadores das portas, os interruptores da electricidade. Mas provavelmente já muitos pensaram nisto e se calhar há muitas soluções pensadas – implementadas é que as não vejo.  Arquitectos, engenheiros, desenhadores de interiores, simples amadores, de que estão à espera?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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