domingo, 26 de julho de 2020

A queda de Cecil Rhodes, o homem por trás do Ultimato Britânico






A queda de Cecil Rhodes, o homem por trás do Ultimato Britânico

“A duffer funk wiles Portuguesy—tuguesy.”




Cecil Rhodes não é um nome que a maioria das pessoas consiga identificar como relevante para a história recente. O facto de ter dado nome a uma região, a Rodésia (Rhodesia), que compreende os actuais Zâmbia e Zimbabué, talvez elucide sobre a sua relevância na história de África e sobre as razões pelas quais as suas estátuas, em Inglaterra e não só, incomodam tanto.



"The Rhodes Colossus" – cartoon de Edward Linley Sambourne, publicado na revista Punch em 1892.


A campanha de reescrita da história através da tentativa de apagar da memória colectiva aquilo que, aos olhos de hoje, se tornou inaceitável, é um encore contemporâneo e globalizado de uma tradição própria das mudanças de regime.

Não precisamos de ir longe: Pombal também foi proscrito das laudes públicas depois da sua queda e, para salvar a carreira, o pobre Duque de Saldanha quase teve de negar ser neto do velho Marquês. Salazar e tudo quanto lembrava Estado Novo sofreu igual tentativa de obliteração logo depois do 25 de Abril – antes de passar a ser o seguro de vida de alguns partidos que o evocam como se o Estado se mantivesse Novo.

Nesses momentos de mudança política, reluz esta busca de redenção que se confunde perigosamente com uma sanha incontrolável de desforra, de ajuste de contas – uma irreprimível necessidade de levar à prática o “olho por olho, dente por dente” do Antigo Testamento. E como, na maioria dos casos, já não se podem vingar nos olhos e nos dentes, vingam-se nas estátuas, nas pinturas, nas evocações toponímicas e em tudo aquilo que vagamente se lhes recorde o regime deposto.

Com o pretexto da luta contra o racismo, surge agora uma campanha que pretende erradicar as homenagens a todos aqueles que não foram perfeitos, pelo menos aos “imaculados” olhos de hoje – mas que no seu tempo, por algum motivo, mereceram o reconhecimento da sociedade.

Ponto prévio: negar que hoje há racismo é tão ridículo como querer fazer esquecer que foi muito pior no passado, que a escravidão foi aceite por demasiado tempo, que houve segregação – e que naturalmente houve pessoas que, no tempo em que viveram e que não é o nosso, viveram com essas realidades, as aceitaram e até activamente as promoveram.

A evolução das consciências tem permitido corrigir muitos erros em todas as sociedades, ao longo de muitos séculos. Outros erros poderemos estar hoje a cometer que venham a ser considerados também atrocidades aos olhos dos que cá estiverem no futuro. Não saberemos agora, talvez só o venham a saber os vindouros.

Sem pretensões inquisitórias devemos ter a capacidade de, em relação a cada assunto, separar hagiografia (ou exaltação) de historiografia – e reconhecer que, na maioria dos casos, o mal e o bem convivem no conjunto de acções promovidas por determinada pessoa – mas que em qualquer circunstância essas acções devem ser aferidas no contexto em que foram tomadas.

Mesmo nos casos em que o mal prevaleça de forma inexorável, não devemos querer erradicar a memória da sua existência, para que não regresse como fruto do esquecimento.

Como bom exemplo de recordação de uma má memória, o centro de uma das magníficas tapeçarias Gobelins (desenhadas por Bjørn Nørgaard e concluídas no ano 2000) no Palácio de Christiansborg, em Copenhaga, é ocupado pela figura de Hitler, pequena em relação a todos as demais, a preto e branco ao lado de uma suástica anulada com um “X” – a tapeçaria retrata o século XX, de que o facínora foi uma figura tragicamente incontornável.

Muitos furos abaixo da malvadez inquestionável de Hitler está esta figura muito menos célebre que dá título a esta prosa e que, nas últimas semanas, voltou a ser recordada: Cecil Rhodes.



Cecil Rhodes (desenho de Mortimer Menpes)


Rhodes foi instrumental no estabelecimento firme da soberania britânica no sul do continente africano. Homem do negócio dos diamantes, fundador da De Beers, veio a ser Primeiro-Ministro da Colónia do Cabo – depois União Sul-Africana e, hoje, África do Sul – entre 1890 e 1896.

Distinguiu-se, sobretudo, pelo ardor das suas convicções imperialistas e pela forma beligerante como as atingiu. Foi substituído por Londres como Primeiro-Ministro precisamente ao tentar gerar artificialmente uma revolta na República do Transvaal. Ainda que formalmente apartado do poder, viu eclodir logo depois a Segunda Guerra dos Bóeres que levou à anexação dos territórios de influência holandesa e cumprindo assim o objectivo que motivara a sua demissão.

A British South Africa Company, liderada por Rhodes, começou a ocupar a área circundante do rio Zambeze no final da década de 1880, através de tratados com os chefes locais. A designação Rhodesia, em honra do fundador, foi adoptada primeiro informalmente e a partir de 1895 passou a ser a designação formal de duas regiões.

A norte, a zona economicamente menos interessante destinada sobretudo a ampliar a área de influência britânica para o centro do continente, foi designada de Rodésia do Norte e veio, em 1964, a tornar-se a Zâmbia. A sul do Zambeze, a zona mais rica, a Rodésia do Sul, veio a ser o Zimbabué a partir da independência em 1979.

A ocupação ocorreu através de forças paramilitares que se impuseram a muitas tribos nativas pela força. Mas não só. É ali que a história de Rhodes se cruza com a história imperial portuguesa. Na verdade cruza-se com todas as histórias imperiais do final do século XIX, em que a rivalidade na apropriação de África foi total.

 Rhodes foi o grande impulsionador da estratégia de ligar o Cabo ao Cairo por uma área de influência britânica. O ardor que colocou nesta estratégia fê-lo ser profundamente ridicularizado no seu tempo, em especial com um cartoon trocista que se tornou célebre e que ia acompanhado de versos satíricos que jocosamente o evocavam como substituindo a antiga maravilha, em pose idêntica: o Colosso de Rhodes foi publicado na revista PUNCH, Vol. 103, em Dezembro de 1892. Rezava assim:

THE World's Seven Wonders are surely outshone!
  On Marvel World's billows 'twill toss us—'twill toss us,
To watch him, Director and Statesman in one,
  This Seven-League-Booted Colossus—Colossus!
Combining in one supernatural blend
  Plain Commerce and Imagination—gination;
O'er Africa striding from dark end to end,
  To forward black emancipation—cipation.

Brobdingnagian Bagman, big Dreamer of Dreams.
A Titan of tact and shrewd trader—shrewd trader!
A diplomat full of finesse and sharp schemes,
With a touch of the pious Crusader—Crusader!
A "Dealer" with despots, a "Squarer" of Kings,
A jumper of mountain, lake, wilderness, wady,
And manager 'cute of such troublesome things
As Lobengula or the Mahdi—the Mahdi.

Well may Abercorn wonder and Fife tootle praise,
His two thousand hearers raise cheering—raise cheering.
Of wild would-be Scuttlers he proves the mad craze,
And of Governments prone to small-beering—small-beering.
Sullen Boers may prove bores to a man of less tact,
A duffer funk wiles Portuguesy—tuguesy;
But Dutchmen, black potentates, all sorts, in fact,
To Rhodes the astute come quite easy—quite easy.

The British South-African Company's shares
May be at a discount—(Trade-martyrs!—trade-martyrs!)—
But he, our Colossus, strides on, he declares,
Whether with or without chums or charters—or charters.
Hooray! We brave Britons are right now to the front—
Provided we've someone to boss us—to boss us;
And Scuttlers will have their work cut out to shunt
This stalwart, far-striding Colossus—Colossus!


Pelo menos um dos versos (“A duffer funk wiles Portuguesy—tuguesy;”) diz claramente respeito a Portugal, numa tradução que dará algo como: “O trapaceiro medroso enganou os Portugueses”. Como está bem de ver, remete para a questão que ficou conhecida como a do Mapa Cor-de-Rosa.

O Mapa Cor-de-Rosa, na sua versão original.


Convenhamos que a pretensão portuguesa de reclamar a ocupação de uma tão grande faixa longitudinal entre as costas de Angola e de Moçambique era juridicamente insustentável – o domínio efectivo luso não passara muito da costa, sem prejuízo de campanhas ocasionais para o interior. Mas o mesmo era verdade para qualquer outra potência europeia em relação aos seus domínios africanos e para os britânicos em relação àqueles territórios.

Mais do que a questão do embate com a pretensão de ligar o Cabo ao Cairo, o Mapa Cor-de-Rosa apresentado por Portugal em 1885 colidia com os interesses económicos de Rhodes, que tinha identificado o sul do Zambeze como uma zona interessante para os seus negócios. Rhodes urdiu com o apoio de Londres a forma de impedir que os tratados que Portugal assinara com a Alemanha e com a França resultassem no reconhecimento da soberania sobre a faixa longitudinal que unia Angola e Moçambique. A criação da British South Africa Company em 1889 foi parte desse plano e os métodos agressivos de ocupação acabariam por ser bem sucedidos.

Os territórios que Portugal pretendia incorporar no seu Império eram justamente os da futura Rodésia e do Nyasaland (hoje Malawi). A ofensiva diplomática portuguesa para conseguir o reconhecimento correu a par de uma ofensiva de fixação territorial, através de campanhas científicas de reconhecimento e de acordos com os chefes locais. Embora mais tardia, as ofensivas britânicas correspondentes vieram a gerar a situação de confronto que motivaria, em concreto, o célebre Ultimato.

Em Janeiro de 1890, o Primeiro-Ministro britânico, o 3.º Marquês de Salisbury, entregou o memorando que exigia a retirada das tropas portuguesas que Alexandre de Serpa Pinto fizera avançar para zonas alegadamente sob influência britânica. O Ultimato fez de imediato cair o Governo de José Luciano de Castro.

O Rei D. Luís morrera em Outubro de 1889 aos 50 anos. Jovem de 26 anos no trono há apenas 3 meses, o Rei D. Carlos ficou com o problema nas mãos e foi incapaz de se desembaraçar dele, apesar das diligências dos governos que nomeou. Para o resto da sua vida e do seu reinado, mas sobretudo para a história que é ensinada numa simplificação patusca, o Ultimato aparece como um falhanço e humilhação nacional associado à Monarquia quando na realidade se tratou da aplicação da lei do mais forte, que não conhece regimes, nem formas de Estado.

Contra o Rei e “contra os bretões” se escreveram canções, se desenharam cartoons e se fizeram tentativas de revolução logo no ano seguinte. O episódio do Ultimato foi de tal forma marcante para o espírito republicano que o cântico de revolta do movimento passou a ser A Portuguesa (letra de Henrique Lopes de Mendonça, 1890, música de Alfredo Keil, 1891), que veio a ser adoptada pelos revoltosos de 1910 como hino nacional.


A Questão Ingleza, de Raphael Bordallo Pinheiro, publicado n’O Antonio Maria de 5 de Março de 1891, com Cecil Rhodes desenhado do lado direito.


Se, como ilustra a letra d’A Portuguesa, a vontade nacional era a de acorrer “Às armas, às armas!” contra “os bretões”, a verdade é que as Finanças da pátria não permitiam tais aventuras. De resto, como diferentes episódios nos mostram ao longo da história mais recente, a lei do mais forte (ou do mais rico) continuou e continua a aplicar-se, mesmo no seio da União Europeia, independentemente dos reis, dos presidentes e dos chefes de governo – que ainda hoje se vergam perante o poder estrangeiro.

Cecil Rhodes, o homem por trás do Ultimato, impôs a sua vontade ao Rei português, porventura uma das razões por que no poema satírico transcrito é descrito como “Squarer of Kings”. De resto, em 1895, num discurso aos accionistas da British South Africa Company, Rhodes tem uma referência curiosa aos Portugueses:

The difficulties with the Portuguese are also over. We had different views as to where our boundaries were situated ; but now I may say that our relations with them are on the most friendly footing, and we must always remember, with reference to the Portuguese, that they were the original civilisers of Africa. They had the bad luck, if I may say so, to get only the coast, to be on the fringe, and never to have penetrated to the high healthy plateau at the back. Their power is not what it was; but we must respect them, and we must remember that the man who founded the Portuguese Colonial Empire – that is, Henry the Navigator - was of our own blood.

O reconhecimento de os Portugueses serem os “civilizadores originais” de África (referência que aos referidos movimentos de libertação póstuma causará espasmos) vem acrescido da “má sorte”, num tom algo sarcástico. Mas a reivindicação mais curiosa é a do Infante D. Henrique como inglês (filho de D. Filipa de Lencastre, por suas vez neta do Rei Eduardo III e irmã do Rei Henrique IV de Inglaterra).

Londres não ficou satisfeita com o facto de a Rodésia não lhe estar submetida e antes depender de uma empresa que, apesar de ter administradores na metrópole, era efectivamente controlada por Rhodes, já Primeiro-Ministro da Colónia do Cabo. A quase todos os níveis a Rodésia era tratada como um território particular e não como uma colónia.

Ambicioso, polémico, arrojado, Cecil Rhodes foi um dos nomes mais marcantes do tardo-imperialismo britânico, porventura um dos últimos a contribuir para o crescimento do Império. Não por acaso, quando em 1947 o Rei Jorge VI, acompanhado pela mulher e pelas filhas (a actual Rainha Isabel II e a Princesa Margarida), viajou durante várias semanas para a África do Sul, a Rodésia e o Nyasaland para agradecer o esforço de guerra e tentar evitar o desmoronamento do Império, uma das paragens foi precisamente o túmulo de Rhodes.

Não casou, nem teve filhos e viveu depressa. Morreu aos 48 anos, escolhendo fazê-lo como um filantropo. Deixou a sua enorme fortuna ao futuro da Academia, a mesma que agora – certamente sem renegar o dinheiro, lhe quer retirar a estátua no Oriel College. Rhodes deixou muito dinheiro para ser investido na renovação do Oriel College, razão pela qual terá sido homenageado em pedra. Mas sobretudo, a Bolsa que Rhodes fundou com o seu testamento tem permitido, desde 1902, que anualmente uma centena de alunos de todo o mundo – pelo seu mérito e sem outra distinção – estude em Oxford, onde ele próprio cursou os seus estudos.

Numa versão inicial do seu testamento, Rhodes tinha exibido de forma mais exuberante o seu militantismo imperialista, indo ao ponto de defender a criação de uma sociedade secreta inspirada na Companhia de Jesus, destinada a promover o Império Britânico e a cultura anglo-saxónica. A evolução levou-o às bolsas de estudo, cujas premissas tinham como objectivo a perpetuação do Império e da supremacia britânica ou anglo-saxónica – e aos olhos de hoje são uma afronta à soberania africana.

Mas, pelos padrões da época, Rhodes dificilmente poderia ser considerado um opressor racial. O mesmo testamento, em relação às bolsas refere: “No student shall be qualified or disqualified for election to a Scholarship on account of his race or religious opinions.” Certamente não haveria muitas pessoas a defender isto em 1902, quanto mais a escrevê-lo.

Parece, aliás, que o próprio Rhodes foi percebendo que a evolução correcta era nesse sentido. De facto, escreveu que o seu mote era “Equal rights for every civilised man south of the Zambezi. What is a civilised man? A man, whether white or black, who has sufficient education to write his name, has some property or works, in fact is not a loafer.” Mas o relevante é que o mote original era apenas “Equal rights for every white man south of the Zambezi.Ou seja, Rhodes percebeu o erro e alterou, se não a forma de pensar, pelo menos aquilo que deixou para a posteridade.

Deixou, além disso, terras e dinheiro para que os seus testamenteiros criassem as instituições que considerassem adequadas “para a instrução do povo da Rodésia”.

A sua magnífica propriedade na Cidade do Cabo, Groote Schuur, deixou-a para ser a residência oficial do Primeiro-Ministro e assim foi até 1984, quando passou a residência presidencial. Foi aliás nesse local que o recém-libertado Nelson Mandela e o Presidente F. De Klerk assinaram em 1990 um acordo para pôr fim à violência e intimidação na África do Sul. Mandela e o Fundo Rhodes instituíram, em 2003, The Mandela Rhodes Foundation, com o objectivo de atribuir bolsas de estudos pós-graduados a licenciados na África do Sul, num espírito de concórdia e conciliação que entretanto parece ter evaporado.

A morte, em 1902, não foi uma surpresa e Rhodes teve tempo de escrever várias versões do seu testamento. A versão final, que foi publicada em livro juntamente com uma antologia do pensamento do estadista logo após a sua morte, começa pela escolha do túmulo – um local sagrado para as diferentes tribos que dominaram aquele território e a que Cecil Rhodes chamara “World's View” numa visita.

Embora houvesse, à época, a consciência de que eram mais os que não gostavam dele do os que gostavam, tal não impediu que milhares de pessoas lhe prestassem homenagem na longa e derradeira viagem até à sua Rodésia. Três câmaras-ardentes, milhares de quilómetros de comboio, centenas de paragens para ser homenageado. E no derradeiro momento, a homenagem – única, segundo as descrições da época – dos chefes tribais com que lidara ao longo da sua vida, que o saudaram como um dos seus.

O túmulo continua a ser um local visitado por milhares de pessoas. As campanhas para repatriar o corpo de Cecil Rhodes para Inglaterra têm sido frustradas – afinal, muita gente no Zimbabué vê-o como parte essencial da história do país, que teria sido outra sem a acção determinante de Rhodes para cortar a velha ambição lusa.

Cento e vinte anos depois, o mundo é muito diferente. Como 120 anos antes certamente teria também sido muito diferente. De pouco valerá invocar que uma das justificações dadas pelas potências europeias para a vaga imperialista do século XIX foi a de terminar com o tráfico de escravos, que a Europa já considerava inaceitável.

Se em vez de se preocuparem os problemas da África de 1890, os activistas se preocupassem com os problemas da África de 2020 – incluindo não apenas as privações económicas mas as perseguições políticas e religiosas que se continuam a viver – porventura a utilidade das suas causas seria mais universalmente reconhecida.

Não sabemos, ainda, se a estátua de Rhodes vai deixar a fachada do Oriel College. O #rhodesmustfall parece avançar imparável nesse sentido, o da reescrita da história pelos que não a viveram, pelos que não estiveram lá – e ignorando a opinião dos que, estando lá, julgaram que a estátua devia existir, mesmo para um homem que era então já controverso.

“Seja o eco de uma afronta, o sinal do ressurgir”, escreveu Lopes de Mendonça na terceira estrofe do hino. Se Rhodes cair, estando nós por cá tão afrontados pela quarentena turística britânica e necessitados de desforra, talvez seja de tomar a sua queda como revanche nacional. Aos republicanos mais encarniçados talvez ocorra até voltar a reclamar a soberania lusa sobre a ex-Rodésia. O Rei D. Carlos, pelo menos, estará vingado.


Ademar Vala Marques
Julho de 2020










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