Depois da revelação que continua a
ser a aproximação à liberdade e puro prazer do Verão, das Quatro Estações
de Antonio Vivaldi, por Nemanja Radulovic com a Double Sens Orchestra --
impetuosa, desgrenhada e com uma garra decapante –, o extravagante Nigel
Kennedy a bater o pé furioso, chocante e impune – e oh! tão feliz a levitar nas
botas cardadas e a levar os colegas da Orquestra de Câmara Polaca a levantar
voo com ele.
A rematar, a delícia desconcertante da
recomposição contemporânea da mesma estação por Max Richter, com Daniel Hope e
a Orquestra de Câmara de Berlim.
Abram alas para este bouquet estival, as asas que o
confinamento não tiver atrofiado e desamparem a loja as máquinas de costura de
picar o ponto. Fujam, isto não é para salões!
Nas três versões de L’Estate,
o 3º andamento (Presto), em poucos minutos cada.
Manuela Ivone Cunha
Para salões não serão mas para o campeonato de corta-mato talvez.
ResponderEliminarJá me perdi nessas corridas,haverá decerto um limite para a velocidade dos arcos.Depois só máquinas.
Não se pense que não tenho curiosidade e por vezes gosto mas duvido da aprovação do Padre Ruivo.E coitadinas das educandas.
A propósito , estas senhoras já com alguma idade declararam-se afectas ao Mestre e julgo que o não deixaram eriçado.
https://www.youtube.com/watch?v=zQzcY6gqDNM
Leio sempre os seus textos com muito gosto mesmo divergindo nalguns casos.
jose
E que teria ele feito sem elas? Há coisas que nunca saberemos. Nem dele, nem delas :)
EliminarMuito obrigada pelo seu comentário, e pela peça, que não conhecia e apreciei.
Manuela
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