Árvore,
cujo pomo belo e brando
Natureza
de leite e sangue pinta,
Onde
a pureza, de vergonha tinta,
Está
virgíneas faces imitando.
Nunca
da ira e do vento, que arrancando
Os
troncos vão, o teu injúria sinta,
Nem
por malícia de ar te seja extinta
A
cor que está teu fruto debuxando.
Que,
pois me emprestas doce e idôneo abrigo
A
meu contentamento, e favoreces,
Com
teu suave cheiro, a minha glória,
Se
não te celebrar como mereces,
Cantando-te,
sequer farei contigo
Doce,
nos casos tristes, a memória.
Não
obstante a afirmação de Roland Barthes de que a Filologia tem “por tarefa fixar
o sentido literal de um enunciado, mas não tem nenhum poder sobre os sentidos segundos”[1],
pondera Segismundo Spina que ela “não abdicou do direito de exercer a sua
reflexão sobre o texto, no intuito não só de elucidar a sua literalidade, mas
ainda de penetrar na pluralidade semântica do mesmo texto”[2].
Segundo este filólogo, o problema da intenção é fundamental sobretudo quando
nos situamos perante as obras literárias da Idade Média, época em que a
liberdade simbólica não só foi reconhecida, como codificada, conforme se vê na
teoria dos quatro sentidos, esquematizada por Edgar de Bruyne: o literal, o alegórico, o moral e o anagógico[3].
Os
próprios autores por vezes reconhecem expressamente a existência de diferentes
níveis de significação em suas obras. Dante, por exemplo, na conhecida carta
XIII a Can Grande - se é autêntica -,
indicou dois níveis na Divina Comédia,
o literal e o alegórico, este, por sua vez, abrangendo o alegórico propriamente
dito, o moral e o anagógico.
A
alegoria consistia no sentido subjacente ao literal, isto é, em dizer uma coisa
significando outra. Nas palavras de Thomas R. Hart: “Em uma alegoria o que se diz é o significado
superficial do texto, seu cortex ou
casca; o que deve ser entendido é o núcleo
ou amêndoa que jaz sob o cortex”[4].
Ao que acrescenta Spina que, em tal acepção, mantém-se desde as parábolas bíblicas
até obras dos tempos actuais[5].
Em
anos mais recentes, surgiram algumas teses sobre a interpretação erótica de
certa poesia do século XV, tais como a de Pierre Guiraud sobre três níveis de
significado - o terceiro extremamente obsceno -
na obra de François Villon[6] e
a de Keith Whinnom sobre a poesia amatória espanhola da época dos Reis
Católicos. Este último alerta para as possíveis conotações sexuais e
inferências de termos como “esperança”, “remédio”, “galardão”, “desejo”,
“vontade”, “glória”, “serviço”, “morrer” etc., embora advirta para o perigo de
querer ver sempre tais conotações nessas palavras. De acordo com esse autor,
por vezes isto é francamente inadmissível; outras vezes a possibilidade é
ambígua, mas não resta dúvida de que, em muitas composições, elas estão
saltando aos olhos suficientemente treinados[7].
Quanto
a poemas de Camões, Leodegário Azevedo Filho chamou a atenção para a imagem
altamente erótica contida nos versos 25 a 33 da elegia que começa “Aquela que
de amor descomedido”, tal como figuram no Cancioneiro
de Luís Franco Correa, f. 2v:
Vejo
do mar a instabilidade
como, com seu ruído impetuoso,
retumba na maior concavidade.
E,
com sua branca escuma, furioso,
na terra, a seu pesar, lhe está tomando
lugar onde se esconda cavernoso.
Ela,
como mais fraca, lhe está dando
as côcavas entranhas, onde esteja
suas salgadas ondas espalhando.
Comenta Azevedo Filho que,
claramente, tem-se aqui uma imagem de puro orgasmo[8].
O
soneto reproduzido acima com base no texto fixado por D. Cleonice Serôa da
Motta Berardinelli[9]
não faz parte do “cânone mínimo” da lírica camoniana segundo os critérios
adoptados por Azevedo Filho em seu renovador método de aferição da legitimidade
das obras atribuídas ao grande Poeta, pois não se lhe conhece texto
quinhentista manuscrito ou impresso, só tendo aparecido pela primeira vez na 2ª Parte das Rimas, editada por Domingos
Fernandes em 1616[10].
Não quer isto dizer que não seja de Camões. Parece que nunca foi atribuído a
outro autor. Aliás, a decifração que dele sugeriremos no presente artigo pode
até ser uma explicação para o facto de só ter sido conhecido tardiamente.
Trata-se
de composição não muito clara, manifestamente passível de diferentes leituras.
Nos níveis mais superficiais, já foi objecto de interpretações por Manuel de
Faria e Sousa, porém comentadores mais modernos ainda se inclinam por um ou
outro sentido, como se eles fossem excludentes.
No
primeiro nível, interpretado ao pé da letra (sintagmático), seria dedicado a
uma árvore, cuja sombra abrigava os amores do Poeta, embora não se saiba ao
certo qual a espécie, suscitando-se, entre outras possibilidades, a de ser a
macieira. Para Faria e Sousa,
Bien
claro está que este Soneto escribió el P. a un arbol a cuya sombra estuvo algun rato imaginando gustosamnte a su
querida; y aun se puede entender que ella
fue la que se estuvo gozando de aquella sombra. Pero cual sea este arbol por las señales de sus pomos pintados con
los dos colores de la leche y sangre, y
olorosos, yo no lo sè, ni si le ay en Europa. Serâ possible que le aya en la
Asia por donde anduvo el poeta.[11]
E segue referindo várias espécies asiáticas
que poderiam corresponder aos sinais.
Esta
interpretação, evidentemente a mais ingênua, contou com o apoio do Visconde de
Juromenha, que considera que a descrição se pode aplicar a mais de uma espécie,
tanto da Europa como da Ásia[12].
Mas Faria e Sousa, indo um pouco mais fundo, admite que “También pudo el Poeta
hazer voluntariamente esta pintura del manzano como verdadero Amante; porque
las manzanas significan amor”[13].
A árvore seria, assim, o próprio Poeta, como amante.
Nesse
segundo nível, um pouco mais elaborado, a destinatária poderia também ser uma
mulher. Maria de Lurdes Saraiva, reconhecendo que o soneto usa uma linguagem
cifrada e que só conjecturas se podem fazer sobre sua significação, perfilha
tal entendimento e vê na composição, em consonância com as ideias de José
Hermano Saraiva, importantes indícios autobiográficos. Segundo a comentadora
portuguesa, árvore tem, no século XVI, o sentido de ascendente ou de tronco
familiar, designando, neste caso, uma mulher, cujo fruto é alguém de quem se faz
o retrato na primeira quadra. À mulher-árvore, a mãe de pomo belo e brando, deseja
o Poeta longa vida e saúde, ou talvez que alguma perseguição não a atinja. O
reconhecimento do Poeta viria de que a mulher-árvore proporciona abrigo e protege
os seus amores, isto é, seria a protetora de Camões. Se o seu canto não a
celebrar como ela merece, ao menos ela ficará sempre na sua memória[14].
Esta exegese, embora menos inocente que a anterior, afigura-se-nos
maliciosamente induzida pelo autor do soneto.
As
duas leituras, satisfatórias só até determinado ponto do poema, deixam sem
explicação aceitável certas passagens. Que sentido teria, de acordo com essas
opiniões, “favorecer com teu suave cheiro minha glória”? Como pode uma árvore,
ou mesmo uma mulher, favorecer, só com o seu odor, a glória do Poeta? O esforço
de Faria e Sousa para explicá-lo é francamente malogrado, e ele mesmo parece
haver-se dado conta de sua fragilidade:
Este
verso dâ a entender que su Querida era la que estava a la sombra deste arbol, y no èl, mas todo puede ser:
entendiendose por gloria suya las imagines
que en su Idea con el logro de aquel descanso gratissimo, estava haziendo de la amada Hermosura. Entienda
cada uno lo que quisiere[15].
Na
segunda interpretação, a noção de que a mulher-árvore favorece e protege os
amores do Poeta com a filha dela depende do fundamento que possam ter as
hipóteses suscitadas por J. H. Saraiva sobre os amores de Camões com a filha de
Violante de Andrade, Joana, o que, por ora, não passa de suposição. Por sinal,
essa pretensa cumplicidade da antiga amante do Poeta afigura-se-nos uma das
sugestões menos verosímeis desse biógrafo[16].
Entremos,
agora, no que cremos seja o terceiro nível de interpretação (paradigmático),
aquele que deveria ficar oculto, mas que é a verdadeira intenção do Poeta, o
núcleo do poema.
O
autor, ao que parece, tratou de ocultar o mais possível este terceiro
significado, enchendo o soneto de falsas pistas, amiúde utilizando vocabulário
que remete a outras composições onde o pesquisador vá procurar analogias
enganosas. Verificamos, por exemplo, grande incidência de termos utilizados no
episódio de Inês de Castro d’Os Lusíadas:
glória, sangue, doce, ira, memória, fruto, cheiro, cor, pureza, natureza e
casos tristes. Não parece isto uma indução a que se busque naquele episódio
algum falso paralelo? Achamos difícil que tanta coincidência seja meramente
acidental. Faria e Sousa anota que o quarto verso é como outro da estrofe 56 do
Canto IX da mesma obra, comparando os peitos das donzelas aos limões: “Estão
virgíneas tetas imitando”. M. L. Saraiva, por outra parte, relaciona a
descrição do primeiro quarteto com os versos 19-22 da Canção “Nem roxa flor de
Abril”:
Fruta
que, sem concerto,
Natureza
entre os ramos dependura,
achada
por acerto;
a
quem pintada a vê de sangue e leite...
Os
versos 5 e 6 do soneto encontram ressonância nos versos 97 a 99 da Canção “Com
força desusada”:
d’um
tronco só diversos fruitos dais;
assi
nunca sintais
do
tempo injúria algua.
No
entanto, o sentido profundo que vemos no soneto aparentemente nada tem a ver
com essas outras obras de Camões, sem prejuízo de que elas também possam
esconder conotações semelhantes.
Supomos
que se trata de um canto do Poeta dirigido, nada mais nada menos, que ao seu
próprio órgão genital. A chave da charada é dada logo no início: “árvore”,
figura alongada, cilíndrica e rígida (desde antigo chamou-se árvore o mastro
das embarcações, daí o verbo “desarvorar” para designar a perda do mastro),
encimada pela copa arredondada, à maneira de pomo, que significa esfera ou bola
(neste sentido, pomo da espada), mas também qualquer fruto, representando aqui
a glande do pênis. E glande, além deste significado anatômico, é a designação
erudita da bolota, fruto do carvalho. Donde a árvore deve ser o carvalho,
palavra que apresenta notória paronomásia com um termo grosseiro denotativo do
membro viril. Portanto, é este sugerido ao mesmo tempo por uma imagem visual -
um tronco com uma extremidade esférica, e atente-se para o uso do termo
“tronco” no sexto verso -
e talvez por uma alusão sonora oculta.
A
metáfora nada tem de extraordinária. Modernamente, vimos o romancista
brasileiro Guimarães Rosa adotá-la no conto “Buriti”, de Corpo de Baile. Como assinala Heloísa Vilhena de Araújo, o
Buriti-Grande é descrito com características nitidamente masculinas.
Assemelha-se a um falo, no qual o elemento aquático apresenta-se como força de
vida, como potência sexual, como esperma:
Mas
o Buriti-Grande! Descomum. Desmesura. Verdadeiro fosse? Ele
tinha umidades. [...] Plantava em poste o corpulento roliço, só se afinando, insensível,
fim acima, onde alargava a rude arrasóia, um leque de braços, com as
folhas lançantes, nenhuma descaindo [...]. E, em noite clara, era
espectral - um só osso, um nervo, músculo [...]. “Palmeira do Curupira...” Tinha dito o
Chefe Zequiel, bobo, risonho. Como o
Curupira, que brande a mêntula desconforme, submetendo as ardentes
jovens, na cama das folhagens,
debaixo do luar[17].
Igualmente,
o substantivo “natureza”, no segundo verso, está por órgão genital, acepção
dicionarizada, podendo ser tanto masculino como feminino. O mesmo se pode dizer
da palavra “vergonha”, do terceiro verso. O leite, evidentemente, está por
sêmen, e o sangue é o resultado dum defloramento. Note-se, ademais, que a
palavra “pinta”, além de ser flexão do verbo “pintar”, figura também nos
dicionários como substantivo, designação chula das partes pudendas da mulher,
especialmente na Ilha Terceira dos Açores. Em certas áreas do Brasil, ao
contrário, designa familiarmente o órgão masculino. Ignoramos se, ao tempo de
Camões, já apresentava tais sentidos.
O
terceiro verso parece-nos um pouco mais difícil de penetrar, mas pode ser mera
repetição da ideia expressa no anterior, mistura de sêmen e sangue, dando uma
cor rosada, ruborizada, aquela que supostamente aflora à face da pessoa
envergonhada, como certamente podia sentir-se a donzela que estivesse a ser
desvirginada. Entretanto, a “pureza” é poeticamente simbolizada pelo lírio, e
este também podia significar as partes pudendas, como dizia Afrânio Peixoto a
propósito dos “roxos lírios” da estrofe 37 do Canto II d’Os Lusíadas[18].
Um dos nomes dados ao hímen na Antiguidade era flos virgineus, flor da virgindade. Daí o verbo “deflorar” e o
substantivo “defloramento”. Segundo Paloma Díaz-Mas, as flores em geral, e
concretamente a açucena, uma variedade de lírio, costumam ser usadas como
símbolos eróticos relacionados com a virgindade e com a sua perda[19].
No
quarto verso, a imitação das “virgíneas faces” deve ser referência à genitália
feminina, por causa dos lábios da vulva, neste caso virgem. E “imitando”
conterá talvez uma paronomásia com “imitindo” (penetrando). Já verificamos o
possível emprego oculto desse recurso estilístico no quarto verso.
Se
a interpretação do quarteto inicial resulta um tanto complicada, a do seguinte
apresenta-se-nos claríssima. Os versos 5 e 6 significam “nunca me sejas
amputado” ou “nunca seja eu castrado”. A castração, em certos meios sociais,
como seria possivelmente o português do século XVI (e o é ainda em certas
culturas), é o castigo aplicado usualmente, pelo menos com caráter de vindita
privada, aos que atentam contra a castidade. Vem-nos à mente a tragédia de
Pedro Abelardo e Heloísa, na França medieval.
Os
versos 7 e 8 significam: “nunca sejas atingido por moléstia venérea”,
referindo-se, provavelmente, à sífilis, doença que surgiu na Europa exatamente
após a descoberta da América e cuja via de transmissão quiçá ainda não fosse de
conhecimento seguro na época da composição do soneto. Daí a referência a
“malícia de ar”, que implica a ideia de contágio por outra via que não a
sexual. Diz Gilberto Freyre que “os antigos acreditavam que as doenças viessem
todas de ‘miasmas’ e de ‘ventos’”[20].
A propósito, Francesco Guicciardini, que morreu em 1540 mas cuja Storia d’Italia foi publicada
postumamente em 1561, afirma ali ser coisa comprovada e admitida de todos quanto observassem com diligência as
características do mal [grifo nosso], que ele não fere (ou só fere
dificilmente) uma pessoa por outro modo de contágio que não seja o alcançado
através dos ajuntamentos carnais[21].
Tal observação torna claro que naquele tempo a verdadeira etiologia da sífilis
não devia ser do domínio público. Não afirmamos que Camões, ou quem quer que
haja sido o autor do soneto, a desconhecesse, mas serviu-se da crença mais
vulgar. “Infecção de ar”, “malícia de ar” e “corrupção de ar” eram então
expressões utilizadas para denotar a origem de outras doenças
infectocontagiosas, como a peste, e ocorrem em muitos poemas. A frase “nem ...
te seja extinta / a cor, que está teu fruto debuxando” deve aludir ao cancro
sifilítico, cujo aparecimento no órgão masculino anuncia-se por uma mancha
próximo à glande. A palavra “fruto” remete ao termo “pomo” do incipit e confirma o seu sentido.
No
verso 9, o adjetivo “idôneo” aponta para a plenitude da potência sexual; no
verso 11, a expressão “suave cheiro” alude às notórias propriedades
afrodisíacas dos odores genitais. O termo “glória”, segundo Whinnom, podia ter
o sentido secundário de “ato sexual” na poesia cortesã espanhola do último
quartel do século XV[22].
E parece-nos ser o significado que tem aqui.
O
verso 12 indica justamente a impossibilidade de o autor celebrar o órgão
genital às claras, em altas vozes, “cantando”, como ele mereceria por sua
“competência”, tendo portanto de recorrer a uma composição enigmática. E,
finalmente, a expressão “casos tristes” significaria a impotência sexual.
“Caso” é um latinismo com o sentido de “queda”, frequente na literatura
medieval e renascentista. Ou seja, quando chegar a impotência, só restará ao
Poeta recordar-se, com nostálgica doçura, do tempo em que era sexualmente
ativo. É clara a contraposição das idades nos dois tercetos: mocidade e
velhice. Os dois versos finais podem implicar ideia de onanismo.
Talvez
esta leitura, hoje surpreendente e difícil de atingir até por reservas morais,
fosse muito mais perceptível no meio em que circulava o autor, mais alerta para
sentidos crípticos codificados, que deviam ser recorrentes e já esperados na
poesia de então e possivelmente ocorressem com outras obras do Poeta. Isto
poderia mesmo explicar a falta de divulgação do soneto.
Não
sabemos se logramos detectar todas as sutilezas desse nível de interpretação. É
provável que haja significados ainda mais complexos, que outros exegetas com
maior sensibilidade poderão agora, mais avisados, descobrir.
Rubem
Amaral Jr.
[1] BARTHES, Roland, Crítica e
Verdade, São Paulo, Perspectiva, 1970, pp. 120 e ss., apud Spina, adiante citado.
[2] SPINA, Segismundo, Introdução
à Edótica (Crítica Textual), São Paulo, Cultrix/EDUSP, 1977, pp. 140-141.
[3] BRUYNE, Edgar de, Estudios de
estética medieval, Madride, Gredos, [1958], Vol. II, p. 327, apud Spina, op. cit., pp. 142-144.
[4] HART, Thomas R., La alegoría
en el Libro de Buen Amor, Madride, Revista de Occidente, 1959, p. 15, apud Spina, op. cit., p. 144.
[7] WHINNOM, Keith, “Hacia una interpretación y apreciación de las
canciones del Cancionero General de
1511”, in Filología, XIII
(1967-1968), p. 379; e La poesía amatoria
en la época de los Reyes Católicos, University of Durban, 1981, esp. pp. 34
e ss.
[8] AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de, “A Lírica de Camões e o Possível
Modelo Genético-Crítico”, in Barbara Spaggiari et al, O Renascimento Italiano e a Poesia Lírica de Camões, Niterói-Rio de
Janeiro, EDUFF-Tempo Brasileiro, 1992, p. 75.
[9] BERARDINELLI, Cleonice Serôa da Motta, Sonetos de Camões. Corpus dos Sonetos Camonianos, ed. e
notas por ..., Braga, Barbosa & Xavier, p. 120.
[10] AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de, Lírica de Camões, 1. História, metodologia, corpus, Lisboa, INCM,
1985, p. 206.
[11] CAMÕES, Luís de, Rimas Várias,
comentadas por Manuel de Faria e Sousa, Edição Comemorativa, fac-similar da de
1685, 1ª Parte, Tomos I e II, Lisboa, INCM, 1972, p. 236.
[12] CAMÕES, Luís de, Obras,
ed. do Visconde de Juromenha, Vol. II, Lisboa, Imprensa Nacional, 1861, p. 444.
[14] CAMÕES, Luís de, Lírica
Completa II, pref. e notas de Maria de Lurdes Saraiva, Lisboa, INCM, 1980,
p. 170.
[16] SARAIVA, José Hermano, Vida
ignorada de Camões, 2.ª ed., Mem Martins, Europa-América, s.d., pp. 158 e
ss.
[18] PEIXOTO, Afrânio, Camões.
Ensaios Camonianos, 5ª ed., São Paulo-[Brasília], LISA-INL, 1981, p. 190.
[19] Romancero, ed. de Paloma
Díaz-Mas, est. prel. de Samuel G. Armistead, Barcelona, Crítica, 1994, p. 261,
n. 11.
[20] FREYRE, Gilberto, Casa Grande
& Senzala, 8.ª ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1954, p. 182, n. 43.
[21] Apud HOLANDA, Sérgio Buarque de, Visão do Paraíso. Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do
Brasil, 3.ª ed., São Paulo, Nacional, 1977, pp. 272-273.
Caro amigo,
ResponderEliminarcomo sempre o seu texto é extraordinariamente elaborado e sofisticado.Agora, abordando um tema sempre atual como o erotismo será um sucesso. Sua presença erudita, inteligente e diplomática honra e ilumina, certamente, os companheiros da roda de sábado na 402 Norte.
Mais uma vez.Parabéns !
Complemento meu comentário:
ResponderEliminarserá MAIS um sucesso !
Um abraço fraternal.
Athos
Prezado Athos,
EliminarMuito obrigado por seu comentário, sempre animador.
Abraço grande,
Rubem