sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um Rapaz a Arder.


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No Rio, a ópera é todo um ritual. À entrada, rapazes com o ar saudável de surfistas ofereciam maços de Dunhill: vermelho cardeal para elas, azul ultramarino para eles. O glamour torna-se impositivo. Almoçar ou cear no Assyrio, restaurante cujo átrio prolonga o do teatro, sob os mosaicos esmaltados de Facchina, era toda uma experiência.  
 
Eduardo Pitta, Um Rapaz a Arder. Memórias 1975-2001, Lisboa, 2013, pág. 105.

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